No 15M, quinze de maio último, o Sindiproesp voltou às ruas em defesa de direitos.
Mais uma vez atendendo a chamado de diversos segmentos organizados da sociedade e do segmento de ensino (professores, estudantes, cientistas, acadêmicos), estivemos na Avenida Paulista para protestar contra a proposta do governo de reforma da previdência e contra o contingenciamento de verbas da educação brasileira.
Foi um ato maiúsculo que teve lugar na Capital e em mais de 250 municípios Brasil agora.
A luta contra a proposta Bolsonaro de reforma da previdência é movimento inserido no contexto das lutas contra o desmonte do Estado Social previsto na Constituição, de modo que a união das pautas da Previdência e da Educação não apenas somou forças importantes da sociedade, como permitiu a visualização de que é toda uma concepção de Estado que está posta em questão.
No que concerne à Previdência, o que está em discussão é a substituição do modelo de Previdência Social-Solidária (em que o esforço de todos remunera todos) por outro de Previdência Individual-Solitária (em que o trabalhador está sozinho para se garantir).
Trata-se de retrocesso monumental, que nos joga de volta ao início do século XX, quando os trabalhadores só tinham a si mesmos para sustentar sua velhice.
A educação, por sua vez, é o melhor investimento que um país pode fazer em seu povo. Negligenciar ou desmerecer a educação é desmerecer a cidadania, a inclusão, a oportunidade, valores fundamentais da democracia.
O contingenciamento de verbas da educação, saúde e segurança só pode ser admitida em circunstâncias drásticas e mediante demonstração da excepcionalidade. O contingenciamento com viés persecutório, então, é ato de improbidade administrativa e exige investigação.
Daí que o SindiproesP mais uma vez exerceu democraticamente o direito de manifestação, a fim de fazer ver que outros devem ser os rumos a serem adotados pelo governante.
Confiantes no Estado de Direito e na Democracia, dissemos à sociedade que não abonamos com a subtração de direitos sociais. #NENHUM DIREITO A MENOS.
#NÃOÀREFORMADAPREVIDÊNCIA-#NÃOÀPEC06/2019
#NÃOAOSUCATEAMENTODAEDUCAÇÃO.